Sem título - Acrílica s/tela iduarth
A LIBERDADE DO ARTISTA
O compromisso do artista com a sua arte é o que há de mais importante para sua criatividade.
Acontece, e é mais comum do que se imagina, êle se sentir comprometido com o querer, o olhar e o dizer dos outros.
Se o artista sobrevive economicamente do que produz, a situação se complica ainda mais; pois não resiste à solicitação, por exemplo, de pintar um abstrato que combine com o sofá de uma sala ou a cor de uma parede ou as cortinas de uma janela... pintar quadros de naturezas mortas, paisagens da terra, para vender aos turistas, comprometer-se com o tema programado para um determinado evento.
Outro problema é a preocupação com a mídia. O artista que participa de mostras e outros eventos, se expõe à críticas, isto é inevitável e êle precisa estar preparado para isso.
Preocupar-se com o que vão pensar ou dizer, pode até conduzir à perda de sua identidade artistica.
Claro que, ao se iniciar na aventura de produzir e expor seu trabalho, surgem as inseguranças e as dúvidas; mas com o tempo, êle pode se libertar de tudo isso.
Faz parte do aprendizado, inclusive, ter o seu proprio senso crítico, tudo dentro de um certo limite... Fácil? Nem um pouquinho! Porque a loucura também faz parte do processo!
Da minha parte, quanto mais me desligo do meu senso crítico, (acho que é aquela de deixar o inconciente fluir) mais gosto do que faço na tela. É chato pra caramba pintar o óbvio!... e veja, que ainda não me libertei completamente disto, vez em quando eu também pinto o óbvio; mas, em arte a ousadia e criatividade é fundamental.
Voltando ao assunto lá do início, quero esclarecer que não se trata de uma atitude preconceituosa ou elitista, quando falo em paisagens, abstratos ou naturezas mortas, pois em todos os estilos há trabalhos bonitos, emocionantes e de boa qualidade técnica; mas, ao se entregar aos modismos ou à tentação comercial, o artista corre o risco de prostituir o seu próprio talento e não se sentir realizado com a sua arte.
IreneDuarte
A LIBERDADE DO ARTISTA
O compromisso do artista com a sua arte é o que há de mais importante para sua criatividade.
Acontece, e é mais comum do que se imagina, êle se sentir comprometido com o querer, o olhar e o dizer dos outros.
Se o artista sobrevive economicamente do que produz, a situação se complica ainda mais; pois não resiste à solicitação, por exemplo, de pintar um abstrato que combine com o sofá de uma sala ou a cor de uma parede ou as cortinas de uma janela... pintar quadros de naturezas mortas, paisagens da terra, para vender aos turistas, comprometer-se com o tema programado para um determinado evento.
Outro problema é a preocupação com a mídia. O artista que participa de mostras e outros eventos, se expõe à críticas, isto é inevitável e êle precisa estar preparado para isso.
Preocupar-se com o que vão pensar ou dizer, pode até conduzir à perda de sua identidade artistica.
Claro que, ao se iniciar na aventura de produzir e expor seu trabalho, surgem as inseguranças e as dúvidas; mas com o tempo, êle pode se libertar de tudo isso.
Faz parte do aprendizado, inclusive, ter o seu proprio senso crítico, tudo dentro de um certo limite... Fácil? Nem um pouquinho! Porque a loucura também faz parte do processo!
Da minha parte, quanto mais me desligo do meu senso crítico, (acho que é aquela de deixar o inconciente fluir) mais gosto do que faço na tela. É chato pra caramba pintar o óbvio!... e veja, que ainda não me libertei completamente disto, vez em quando eu também pinto o óbvio; mas, em arte a ousadia e criatividade é fundamental.
Voltando ao assunto lá do início, quero esclarecer que não se trata de uma atitude preconceituosa ou elitista, quando falo em paisagens, abstratos ou naturezas mortas, pois em todos os estilos há trabalhos bonitos, emocionantes e de boa qualidade técnica; mas, ao se entregar aos modismos ou à tentação comercial, o artista corre o risco de prostituir o seu próprio talento e não se sentir realizado com a sua arte.
IreneDuarte
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