segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

VIVENDO E APRENDENDO - 02

Carnaval
Acrílica sobre tela

As coisas acontecem do jeito que a vida quer.
Os acontecimentos mais importantes da existência, mesmo os mais desejados, batalhados e benvindos, chegam a seu modo, tanto no tempo, como no espaço; e a minha interferência é quase sempre mínima, para que sejam diferentes do que são, para o bem que quero, ou para o mal que não desejo...
Revisando os acontecimentos,  não precisava ir tão radicalmente longe, para atingir objetivos válidos, que poderiam ser alcançados de forma bem mais suave.
Fazendo uma revisão,  vejo que os melhores e mais gratificantes acontecimentos da minha vida, vieram de forma inesperada ou mesmo surpreendente...
   Nascemos com determinados dons. Quando somos fracos na fé, por exemplo, tudo fica mais difícil; não basta a auto-confiança é preciso acreditar na Força Superior que rege o universo e consente que as coisas aconteçam e que você seja o que precisa ser, e faça o que precisa fazer, no momento certo...  tudo bem, que foram justamente as experiências e as cacetadas da vida, que me deram algum entendimento para estar aqui e agora contando  um pouco das minhas vivências, (talvez mais importantes só pra mim )  e  das lições, tento ainda aproveitar o máximo...


Então, sempre falta algo para que tudo seja mais leve, com menos sofrimento; quando por exemplo, a gente tenta dar o passo maior do que as pernas, por vezes antes da hora, aí... dança mesmo! Aconpanhei e convivo com pessoas na vida que também me deram  exemplos, nas mais diversas situações do que acabo de dizer.

 A ironia é que, mesmo pensando assim, continuo dando cabeçadas; pensando e fazendo bobágens, muitas vezes por impulso da paixão. Aprendí, mas nem tanto.  Ser certinha o tempo todo também, é chato pra caramba!

IreneDuarte




Um comentário:

  1. Cara amiga Irene,a vida é mesmo assim! Só deixamos de aprender quando exalamos o último suspiro. Eu sempre digo que estou numa fase da vida que não me preocupo muito com o que digo ou faço, com alguns limites, é claro. Gostei de seu desabafo! De vez em quando faço assim: descarrego minhas angustias na escrita.
    Obrigada pela visita e comentários.
    Abraços
    Tânia Suzart

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