A
cada
um poema
o qual escrevo
Sinto
como se
fosse um filho
gerado no ventre de
minha inspiração ortográfica
E fico
muito alegre
pois as guerras não
interessam; tão ultrapassadas
Por
motivo da
violência em evidência
não podemos mais colocar as
cadeiras nas calçadas e conversar
Sendo
assim meu
olhar se torna
triste, sem alegria
mas ainda bem que vejo
a minha frente uma plantação
de
girassol
E lembro de Irene
Duarte que faz a poesia
girar o sol. Que poderei oferecer
além de meus olhos dentro da natureza
As
cores
do outono
desbotam para
a primavera inovar
o colorido aromatizado
Minha
lucidez é
luz de Deus
Outrora
fui mitologia
Nórdica, em cada
saga escrita pelos mari-
nheiros viajantes; mas hoje
sou lembrança que passou o tempo
E o
meu presente
é evidência vidente
na Casa da Poesia
- Comentário de Irene Duarte em 17 janeiro 2013 às 11:02
A violência está tão banalizada que é melhor voltar os olhos
para a natureza... até mesmo por uma questão de sobrevivência; "A lucidez é luz de Deus" e o girassol tem tudo a ver com coisas bonitas, luz, vida e boas lembranças; obrigada por eu fazer parte desses momentos de poesia com leveza de pensamentos.
Beijão, Mário Bróis!